É engraçado como
muitas vezes nos subestimamos a sermos melhores, a cruzar novos horizontes e a
vontade de largar tudo só porque nada está dando certo pra você. É mais cômico
como tudo o ambiente pode mudar, transformar uma pessoa de uma hora pra outra e
mudar nossa forma de pensar em determinadas situações extremas ou não. Como uma
pessoa pode trazer um sorriso, um agradecimento, uma risada e ainda uma
animação contagiante, seja com um tapa na cara de “ACORDA PRA REALIDADE!” ou de
um abraço forte e um colo de “eu não sei o que te dizer mas estou aqui”. Caso
tenha se identificado no decorrer desse texto, sim, pode ser direcionado a você
sim ;)
Resolvi escrever
esse texto ao ver uma reportagem exibida no Esporte Espetacular (Rede Globo) do
ex-jogador de vôlei de praia Emanoel em que ele subiu o Monte Olimpo. Para bem
localiza-los, o Monte Olimpo era um local onde os gregos acreditavam que os
deuses gregos “moravam” também conhecido como o ponto mais alto da Grécia
(local onde foram criados os jogos olímpicos). Vendo um atleta que tanto
admiro, o jornalista que foi com ele nessa jornada comentou que a subida árdua até
lá é semelhante a de um atleta nessa jornada. Essa frase me impactou de uma
forma tão forte que me deu aquele clique de inspiração e pensei “cara, mas ele
não é um atleta. É uma pessoa normal como todos nós e tenho que passar isso
para aqueles q me rodeiam.”.
Quantas vezes
nos deparamos com uma montanha tão ingrime e alta e bate aquele desespero e
fraqueza de não conseguir escalar? Se tem algo que admiro em uma pessoa é a
força de vontade, perseverança e otimismo diante das dificuldades. O mais
importante é ver qual foi a maneira deles colocarem a cabeça no lugar e, com
isso, de enfrentar as situações e adquirirem força. Muitos focaram no esporte,
artes (dança, teatro, desenho e pintura) pra extravasar e conhecer seus limites
e gostos. Sabemos o quanto é difícil ter esse amplo conhecimento mas o quão
necessário isso é para fortalecer certos pontos pessoais.
Ainda sonho em
conhecer o mundo, fazer um mochilão e dar uma pausa em tudo pra ver o que mundo
pode me oferecer (tanto em oportunidades profissionais quanto de conhecimento
cultural e belezas naturais). Mudar de cenários, personagens, trilhas sonoras,
clímax e tempo. Viver, conhecer e conviver com a parte da historia de cada
lugar e pessoa nativas. Estava pensando nisso porque conheci um cara inglês que,
após o ensino médio, passou quatro meses viajando pelo mundo e fico imaginando
como foi excelente principalmente na parte inter e intropessoal. Ainda sinto
que preciso fazer algo do tipo para concretizar diversos sonhos no decorrer
desse trajeto e fico encantada só de imaginar as maravilhas que posso vir a
presenciar.
No meu caso, há
cerca de seis meses, comecei a trabalhar em algo que JAMAIS me imaginaria:
monitora de crianças e bebês em um Buffet infantil. Sempre tive jeito com
criança mas a minha paciência era muito pequena porém, como já havia ajudado em
retiros de primeiro anúncio e encontrinhos de catequese/crisma pelo grupo de
jovens que frequentava e igreja que pertencia e mais algumas ações sociais, eu
tinha uma certa experiência nisso e resolvi tentar. Era o que eu precisava:
algo que eu pudesse gostar, com um bom retorno financeiro e nos meus horários
livres para não ficar pesado com a faculdade nem com a minha iniciação
cientifica. Acabou que a Dudi aqui se apaixonou por isso mas não só com essas vantagens.
O retorno mais belo foi o carinho e amor de várias das crianças que cuidei em
forma de abraços, beijos, risadas, sorrisos, colo, gargalhadas daquelas de doer
a barriga e mais a gratidão delas e de vários pais. Muitas vezes eu tava tão
desanimada e deprimida com a vida, com a faculdade que não estava como o
esperado e com nada dando certo que bastasse eu chegar lá e começar a trabalhar
que os sentimentos mais puros que elas transmitiam pra mim me contagiavam e me
faziam entrar na vibe e ver o quanto cuidar delas era importante pra mim porque
eu retribuía tudo que elas estavam fazendo por mim sem elas saberem. Claro que
tem sempre várias situações chatas com crianças que não param, desrespeito, mas
no momento não vêm ao caso.
Muitos podem
estar pensando ou falando “Aaa, mas a Maria Eduarda só escreve disso, de
superação, mas muitas vezes nem pratica isso ou consegue agir dessa forma. Ai
que chato ficar falando coisas clichês e do mesmo assunto.”. Desculpa, mas são
coisas do momento que escrevo e que quando bate uma inspiração não gosto de
perde-la. Elas fazem parte do meu dia a dia e penso que muitos, assim como eu,
gostam de ler algo que os incentive e sintam que não são os únicos a passarem
pela mesma situação ou algo parecido. Acompanho diversos blogs, canais no
Youtube e sites que falam de vários assuntos assim e quando leio um texto desse
tipo eu me sinto confortada e otimista.
Eu
achei uma forma de me conhecer e, acreditem, descobri que tenho paciência de
sobra depois de vários eventos hahahaha. Vi que meu jeito um pouco durona,
minha forte personalidade, fazem de mim uma pessoa ainda mais carinhosa e que
gosta de receber esses sentimentos em troca, não cobrando-os, naturalmente.
Brincadeiras à parte, o que já fez para mudar seu dia, pra se conhecer melhor?
Quantas vezes já foi atrás dos seus sonhos e chegou naquela montanha tão árdua
e teve aquele sentimento de “ai que bom que não desisti e segui a diante”? Caso
seja religioso, reze, ore. Fortaleça sua fé e mantenha o otimismo forte porque
pensamentos bons atraem coisas boas. Tenha foco para conquistar a coisa que,
pra você, aparenta ser impossível. E obtenha a forca para conseguir escalar as
montanhas assustadoras pra você que podem te fazer acovardar e perder várias
chances de ser feliz. Afinal, é melhor se arrepender do que fez do que deixou
de fazer por insegurança e medo. Arrisque-se, viva intensamente, mergulhe de
cabeça porque só temos uma vida e são as oportunidades e as montanhas que nos
são apresentadas que fazem da vista o melhor presente e sentimento de vitória.
(Dudi)
(Dudi)