Cada dia que passa me faço o seguinte questionamento: a que ponto a humanidade chegou? É difícil não pensar no rumo que o ser humano
está tomando após todas as tragédias causadas por ele, desde as grandes
descobertas, e não ficar perplexa, chocada e revoltada (sem contar com o
sentimento de impotência).
Muitos devem estar perguntando
“Ah, mas tantas tragédias acontecem todos os anos e não são em todas que o
culpado é o homem?”. Respondendo a ela, MENTIRA isso, porque ele que causa o desequilíbrio
na natureza, então sim, ele também tem parte de culpa nas fortes tragédias naturais.
Mas voltando ao assunto, as tragédias as quais me refiro foram os
decorrentes dessa semana a ontem: Os atentados terroristas em Paris e as tragédias nas cidades de Mariana e vizinhas (Minas Gerais) causadas pelo rompimento de duas barragens.
Uma causada pela intolerância
e radicalismo exagerado, já outra pela negligência humana. Uma pela não aceitação
das diferenças, já outra pelo não respeito pela natureza e, consequentemente,
todos os que estão a sua volta (em referência às cidades atingidas). Uma
demonstra que, quando há muito poder em
mãos e acessibilidade às informações, pode-se fazer com que sejam usadas para
fins que nunca imaginaríamos que seriam possíveis a uma intensidade também até desconhecida; já outra vemos que, mesmo com tudo isso, há a maneira da
estupidez se superar, causando estragos imensuráveis (e que estragos, vamos
combinar!).
Aparentemente ambas são diferentes
(só por aparência mesmo. Relacione-as e tirem suas próprias conclusões), mas há
grandes semelhanças: mortes (no caso de MG, alem da de seres humanos, a perda
do Rio Doce e a vasta fauna e flora prejudicada), choro, sentimento de tristeza,
angústia, insegurança, desespero e perda. Preciso falar mais?! Acho que não.
Segundo Jota Quest (2000) “Vivemos
esperando dias melhores, dias de paz” e John Lennon (1971 – traduzido) “Imagine
todas as pessoas vivendo a vida em paz”, características que desejamos que
reine no mundo, fazendo com que o mundo seja mesmo habitável. Como não o temos
por completo, o que nos resta é rezar/mandar energias positivas (caso não
acredite em nenhum Deus), ajudar quem está precisando e tentar pensar positivo
em relação à humanidade, por mais difícil que seja em acreditar que ela ainda
tenha alguma salvação. O jeito é abrir a Caixa de Pandora, retirar a esperança que ainda resta no fundo da caixa no escuro e deixá-la se alastrar a todos nós,
porque ela é a ultima que morre. #PrayforParis #PrayforMG #PrayfortheWorld #PrayforHumanity
(Dudi)
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